Com cassação de Bispo, Japorã pode ter eleições suplementares este ano - Jornal Correio MS

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24/07/2013

Com cassação de Bispo, Japorã pode ter eleições suplementares este ano


Vanderlei Bispo avisa que vai recorrer da decisão - Divulgação


Autor da ação, Gil Perin pensa em disputar nova eleição
O município de Japorã pode ter de realizar eleições suplementares, isso porque o juiz Eduardo Floriano Almeida, da 33º Zona Eleitoral, da Comarca de Mundo Novo, cassou o mandato do prefeito Vanderley Bispo de Oliveira (PT). 

Bispo foi eleito em 2012, com 52,13% dos votos válidos (2.137), contra Gilvan Antonio Perin (PMDB), popularmente chamado de Gil, com 47,87% dos votos (1.962).

O prefeito avisou que vai recorrer da decisão junto ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) assim que for notificado oficialmente. 

Ele disse que seu mandato foi cassado em virtude da reprovação das contas de campanha, alegando abuso de poder. 

Em sua edição do dia 28 de novembro do ano passado, o site Conjuntura Online publicou reportagem intitulada "Decisão do TRE pode mudar resultado das eleições no interior de MS", na qual cita a cidade de Japorã.. 

É que em ação movida antes mesmo da diplomação de Bispo, o seu adversário, Gil Perin, anexou um vídeo contendo depoimentos de 64 índios contando que votou no petista porque recebeu dinheiro em troca, entre outros benefícios.

Japorã, que fica a 487 quilômetros de Campo Grande, tem 7,7 mil habitantes e a metade da população é de origem indígena.

Perin contou que a ação foi motivada depois que pessoas ligadas a ele perceberam uma quantidade surpreendente de índios fazendo compras em um mercado e em uma loja de material de construção em Iguatemi, cidade que fica próxima a Aldeia localizada em Japorã.

Os índios identificados na ação, inclusive com o número do título de eleitor, confessam terem recebidos dinheiro para votar no candidato do PT. O pagamento variava de R$ 100,00 a 550,00, além da distribuição de cestas básicas.

Denílson Hara declarou ter recebido de Bispo a importância de R$ 550,00 e mais uma cesta básica de alimentos para que votasse no candidato petista.

Entre outros casos constantes da ação, Beatriz Duarte declarou ter recebido em troca R$ 300,00 para votar no petista, enquanto Fabiana Peralta assegura ter trocado seu voto por R$ 120,00 e a promessa de ganhar 20 folhas de Eternit e mais R$ 100,00 em caso de vitória do candidato.

Ao protocolar a ação, o advogado Felix Lopes Fernandes, anexou um Pen Drive contendo um vídeo com vários depoimentos.












Fonte: conjunturaonline