Para policiais paraguaios, Anderson Meneses de Paula, o “Tuca”, liderou matança dos últimos meses
Segundo a investigação, Anderson comandou a matança dos últimos meses na linha internacional. Pelo menos 20 pessoas foram executadas. Algumas vítimas foram decapitadas e tiveram os corpos embalados em sacos plásticos.
“Tuca” foi preso durante a Operação Escritório do Crime, deflagrada pela Polícia Federal. Ele, a mulher, Francisca Kely Lima da Silva, 27, e outros dois bandidos foram localizados em Ponta Porã ao mesmo tempo em que agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) vasculhavam os esconderijos do PCC em Pedro Juan Caballero.
Segundo o serviço de inteligência da Senad, Anderson de Paula estava na fronteira para assumir o comando do PCC em Pedro Juan Caballero e Ponta Porã, para substituir o também paulista Weslley Neres dos Santos, 35, o “Bebezão”.
Preso em março deste ano no lado paraguaio e atualmente recolhido na Penitenciária Federal de Porto Velho (RO), “Bebezão” tinha assumido o posto em janeiro, depois da prisão de Giovani Barbosa da Silva, o “Bonitão”. Giovani tinha substituído Levi Adriani Felício, o “Patrón”, preso em outubro de 2019.
Fontes da polícia paraguaia afirmam que Anderson de Paula vinha operando na linha entre as duas cidades-gêmeas como “cabeça” do novo grupo “Justiceiros da Fronteira”, mas ainda sem o rótulo de líder do PCC. No fim semana em que foi preso, ele estaria se preparando para assumir o posto de forma oficial.
Conforme policiais paraguaios, Anderson de Paula, o “Tuca”, assumiria o posto com a missão de reativar as rotas de tráfico, principalmente, de cocaína trazida da Bolívia e do Peru para o Paraguai e depois enviada para o Brasil e Europa.
Fonte: Campograndenews






