“Eu acho que o único que não previu a vitória foi o pessoal do Ibope porque aqui no Estado todo mundo sabia disso”, disse o senador Waldemir Moka (PMDB) na noite deste domingo (26), no comitê do governador eleito, Reinaldo Azambuja (PSDB). |
Moka disse que está feliz de ter, no início do segundo turno, tomado a decisão que lhe pareceu a mais correta. “Eu não tinha como não estar ao lado do Reinaldo, uma vez que, eu já disse isso e vou repetir, a vida política dele começou em Maracaju, ao meu convite para ser candidato a prefeito. Nós indicamos na época o vice do PMDB e ganhamos a eleição. Foi feita por oito anos uma bela administração. A partir daí ele foi deputado estadual, federal e só na eleição de Campo Grande, que não deu certo e houve aquela separação. Agora, graças a Deus, uma parte expressiva, se não a maioria do partido resolveu apoiar o Reinaldo.”, comentou Moka.
Questionado sobre o processo de transição do governo do Estado, o senador garantiu que será fácil. “André (Puccinelli) é um governador muito correto do ponto de vista administrativo, é daquele governador que vai deixar 13º pago, folha em dia e vai fazer questão de uma transição mais civilizada possível”, afirmou.
Moka frisou ainda que a proximidade de Reinaldo com André não surgiu a partir da eleição, tanto é que o tucano sempre apoiou o governador quando esteve na Assembleia Legislativa.
Com relação a vitória de Azambuja sobre o candidato Delcídio do Amaral (PT), o senador Moka afirmou que não se trata de uma reviravolta. “Nós temos que lembrar que essas coisas acontecem. O Zeca do PT, por exemplo, perdeu a prefeitura de Campo Grande e depois virou governador”, comparou.
Fonte: correiodoestado/J.CorreioMS