Eleições 2014: PMDB aprova aliança com Dilma com maioria de votos favoráveis - Jornal Correio MS

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10/06/2014

Eleições 2014: PMDB aprova aliança com Dilma com maioria de votos favoráveis

Votos contrários não chegaram à metade do total


Senadores José Sarney, Eunício Oliveira, Renan Calheiros, Valdir Raupp, o vice presidente Michel Temer, o deputado Eduardo Cunha e o senador Eduardo Braga durante Convenção Nacional do PMDB
Foto: André Coelho / O Globo
Senadores José Sarney, Eunício Oliveira, Renan Calheiros, Valdir Raupp, o vice presidente Michel Temer, o deputado Eduardo Cunha e o senador Eduardo Braga durante Convenção Nacional do PMDB
BRASÍLIA – A maioria dos peemedebistas que participaram da convenção nacional do partido nesta terça-feira aprovou a aliança com a presidente Dilma Rousseff para a disputa à reeleição. O resultado da votação foi de 398 votos a favor da aliança contra 275. Os votos contra a aliança foram cerca de 30% do total dos votos válidos.

O deputado Darcisio Perondi (PMDB-RS), um dos que se opôs à aliança, afirmou que a fatia de votos contra mostra uma renovação no partido. Ele afirmou que os votos contrários haviam sido quase a metade do total.

- Fizemos quase 50%. Isso significa que é o novo PMDB nascendo no Brasil – disse.

Os integrantes da ala jovem do PMDB apoiaram Dilma, que deve participar do evento na tarde de hoje. Eles gritavam que não iriam vaiar a presidente.

A dissidência dentro do partido preocupava. Os peemedebistas contrários à reeleição da presidente Dilma chegaram cedo à convenção nacional do PMDB, e foram vaiados ao discursar contra a aliança com o PT.

O vice-presidente Michel Temer havia afirmado que se tivesse 51% dos votos favoráveis já estaria bom. O presidente do partido, Valdir Raupp havia feito uma previsão mais otimista do que o apurado. Ele acreditava em aprovação da aliança com 80% a 90% dos votos.

Os dissidentes distribuíram dois documentos críticos ao governo federal na convenção. “A Petrobras foi totalmente aparelhada. Deixou de ser um orgulho nacional para se transformar em um balcão de negócios destinado a tenebrosas transações. Seu valor de mercado caiu pela metade e sua dívida duplicou nos últimos três anos”, diz um dos documentos, apesar de o PMDB ter indicado diretores da Petrobras nos governos Lula e Dilma.

Em outro manifesto, os dissidentes reclamam de os ministros do PMDB não terem poder de decisão. “Por que sermos corresponsáveis pela volta da inflação, da carestia, pela falência da saúde, da segurança e da saúde?”.



Fonte: OGlobo
Por: Maria Lima